sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Bravo(s)!


O Sporting deu, na passada 4ª feira, um importante passo rumo à final da Taça da Liga, vulgo Carlsberg Cup (meu modesto contributo para publicitar a marca do principal patrocinador da prova, como forma de os compensar do rombo que deve ter representado a eliminação prematura dos outros dois tradicionais candidatos à disputa da conquista dos troféus nacionais).

Numa exibição suficiente se tivermos em conta a valia do adversário, não queria deixar de destacar o papel de João Moutinho – aquele que é cada vez mais um digno sucessor de outros que, antes dele, envergaram aquela braçadeira.

Desempenhou papel importante na manobra ofensiva da equipa, sem nunca descurar, com grande rigor táctico, a retaguarda, fazendo as devidas compensações quer às intermitências defensivas de Pereirinha (em bom plano ao nível atacante), quer as já costumeiras imobilidade e displicência de Miguel Veloso.

Mas o meu principal destaque vai para os 6.436 bravos que, tal como eu, fizeram questão de marcar presença em Alvalade e acompanhar a equipa in loco, prestando-lhe o seu apoio e dando prova do seu incondicional amor ao clube. Bravo!

É nestes momentos que não consigo deixar de recordar com alguma emoção aquela espontânea e – achava eu, ingenuamente – sentida manifestação de fervor clubístico de todos quantos preenchiam as bancadas do nosso estádio na última jornada da temporada passada, por ocasião do jogo contra o Belenenses.

Confrontadas com a perda do título para o FC Porto, milhares de vozes se juntaram nessa altura para cantar “Até Morrer Sporting Allez!”. E, pelo que me é dado a ver hoje, uma boa mão cheia dessas pessoas terá mesmo sentido, como eu senti, aquilo que cantou. Os outros, tanto se lhes faz como se lhes fez que se estivesse a cantar “Até Morrer Sporting Allez!” ou o “Atirei o Pau ao Gato”.

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