sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

E o burro sou eu?!...


Há funções mais difíceis de desempenhar do que outras, funções em que cada decisão é um risco, em que um rol de factores pode transformar uma boa ideia no papel num rotundo fracasso na prática e a possibilidade de errar está sempre por perto.

A função de gestor de activos é uma delas, estejamos a falar de activos desportivos, financeiros ou outros.

Pelas características inerentes à função, cada decisão, a bem da justiça, deve ser avaliada no momento e no contexto em que é tomada, atendendo à conjuntura do mercado e aos recursos disponíveis.

Alternativamente, poderá essa avaliação ser feita por comparação dos resultados obtidos pelos vários agentes de um mesmo mercado que concorram entre si.

Tendo isto presente e sabendo que é um dos alvos preferidos das críticas de uma parte significativa dos adeptos sportinguistas, Carlos Freitas, ao saber que há clubes que, chegados a Dezembro, dão guia de marcha a 9 jogadores, dos quais nada mais nada menos do que 8 só tinham ingressado no plantel no início da época em curso, só pode ter pensado de si para si: “E o burro sou eu?!

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